
Rio Yaamé, que passa pela cidade de Bandiagara. “Toda quarta-feira à tarde, quinta-feira inteira e sexta-feira pela manhã não íamos à escola! Estávamos livres. Sozinhos ou com outros pequenos companheiros que se juntavam a nós, Daouda e eu aproveitávamos para dedicar-nos a nossas atividades habituais na brousse ou nas margens do Yaamé: colher frutas selvagens, caçar animaizinhos ou pescar peixes que grelhávamos ali mesmo e com os quais nos regalávamos, e sobretudo levar para a beira do rio a terra das tocas de cupins, que usávamos como argila para moldar brinquedos ou pequenos personagens.” (Trecho do livro “Amkoullel, o menino fula”, de Amadou Hampâté Bâ.)

Mesquita de Djenné. “O marinheiro chefe gritou: ‘Assim que transpusermos o próximo cotovelo do rio, vocês verão as grandes torres da mesquita de Djenné’. Todos os alunos correram para as bordas da embarcação: ‘Vamos ver Djenné! Vamos ver Djenné!’ Não se dizia que esta cidade, a mais bela de todo o Arco do Níger, se situava logo abaixo do Al Djennat, o jardim de Alá (o paraíso), do qual recebera o nome? De fato, ao contornar a curva vimos aparecer, acima de uma massa verde que ainda nos escondia a cidade e o corpo da mesquita, as flechas das três torres piramidais com os lados cobertos de troncos de rôniers artisticamente dispostos e cujo papel era assegurar a solidez do material de construção. De uma delicada coloração ocre, estas flechas destacavam-se sob um céu aberto que parecia ter sido lavado e pintado de azul pela própria mão de Deus; eram os pináculos das três grandes torres da grande mesquita de Djenné, na época a mais bela de toda a África negra, desde Khartoum no oriente até Conakry no ocidente.” (Trecho do livro “Amkoullel, o menino fula” de Amadou Hampâté Bâ.)

Grupo familiar de bordadeiros. No Mali a atividade do bordado, assim como a tecelagem, é realizada por homens. A cidade de Djenné concentra um grupo importante de artesãos. A técnica e os padrões de bordado é de origem norte-africana, possivelmente marroquina. O bordado é feito com fios de seda ou algodão sobre tecido artesanal de faixas.

No Mali a atividade do bordado, assim como a tecelagem, é realizada por homens. A cidade de Djenné concentra um grupo importante de artesãos. A técnica e os padrões de bordado é de origem norte-africana, possivelmente marroquina. O bordado é feito com fios de seda ou algodão sobre tecido artesanal de faixas.